serra talhada,
a capital do xaxado

Descubra a cidade de Serra Talhada, a Capital do Xaxado, através de uma visita guiada.

Atrativos turísticos de Serra Talhada

  • A Serra que deu origem ao nome da cidade. Esta, além de uma estética fascinante, possui trilhas, para aqueles que gostam de se aventurar, e ao chegar ao topo, no cruzeiro, se deslumbram com a vista de toda a cidade e de parte do Vale do Pajeú. Quando em época de chuva, pode-se aproveitar pequenas cachoeiras que se formam nos rochedos. Existem grupos na cidade que aproveitam as formações rochosas para praticar rapel.
  • Igreja Matriz de Nª Senhora da Penha, uma monumental obra, linda de todos os ângulos, uma das mais belas de todo o estado de Pernambuco. Chama a atenção por seu estilo neoclássico, e por seu tamanho e altura imponente.
  • IGREJA DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO DOS PRETOS, localizada no Marco Zero de Serra Talhada, foi erigida pelos escravos, por iniciativa de Filadélfia Nunes de Magalhães, nos anos 1789/1790. Esse pequeno templo erigido à frente da casa senhorial, serve atualmente como matriz à paróquia de N. Sra. do Rosário, fundada em 07 de fevereiro de 1967. Contam alguns moradores mais velhos que os escravos que trabalharam na obra,construíram um túnel que ligava o altar da Igreja à “caverna do morcego”, na serra talhada, o objetivo dos cativos era aproveitar a distração dos encarregados para fugirem.
  • Açude Cachoeira, tem esse nome por que, quando cheio, seu bebedouro transborda e forma uma bela cachoeira, onde um grande número de pessoas aproveitam para o banho. Independente da época, lá há um mirante de onde se pode ver um belo pôr-do-sol. É possível também praticar a pesca e passear de barco ou canoa.
  • Barragem de Serrinha, uma das maiores barragens de Pernambuco, você poderá apreciar as pequenas ilhas e praias de água doce.
  • Casa da Cultura, uma bela construção antiga, que já foi o Forum e Câmara de Vereadores. Hoje abriga peças de toda a história de Serra Talhada, desde Lampião, filho ilustre da cidade, fotos de pessoas importantes do município e de suas “misses”, que em três anos consecutivos levaram o prêmio de Miss Pernambuco, objetos do Padre Jesus, figura importante na construção da Igreja Matriz, e outras peças históricas.
  • Escola de Artes, A Escola de Artes Antonia Pereira de Souza, ou simplesmente, Escola de Artes do Mercado como é mais conhecida, capacita cerca de 180 alunos por ano. Oferece à população diversos cursos como: Corte e Costura, Patch Aplique, Labirinto, Pintura em Tecido, Fuxico, Vagonete, Xadrez, Curso de Caixa para Embalagem, Bonecos de Feltro e Tapeçaria.
  • Sítio Passagem das Pedras, fica a 35 km do centro da cidade, local onde nasceu o cangaceiro Lampião, no local ainda há um pequeno museu onde existe um valoroso acervo de fotos e objetos do cangaço.
  • MUSEU DO CANGAÇO/CEPEC – Centro de Pesquisa e Estudos do Cangaço está localizado na Estação do Forró, instalado em um prédio da antiga Estação Ferroviária da cidade. Além de abrigar o maior museu do gênero do Brasil, tem sala multimídia / Cine Clube Lampião e Palco Externo, onde acontecem diversas programações artísticas e culturais, também são ministradas oficinas de danças diariamente. O acervo é um dos maiores do Brasil: são mais de 2.300 peças entre fotografias, objetos da época, armas, moedas, etc. No MUSEU DO CANGAÇO/CEPEC tem documentos – como bilhetes escritos pelo próprio punho de Lampião – uma biblioteca com livros raros, teses de mestrados, monografias, versos de cordéis, laudos médicos e raio-x das cabeças dos cangaceiros quando decepadas pela polícia, matérias de jornais de várias épocas enfocando Lampião e cangaço, fotografias, documentários em DVDs, e uma loja de artesanatos.
  • Academia Serra-talhadense de Letras, local de encontros literários, saraus, palestras e lançamentos de livros, com biblioteca própria. Sua sede é em um dos prédios da antiga Estação Ferroviária.
  • Estação do Forró, local onde ocorrem as festas juninas do município, lá você encontra uma pequena cidade cenográfica, com casas de madeira e de barro, além, é claro, do antigo prédio da estação, neste local durante todo o ano, ocorrem apresentações culturais, uma das mais famosas é o Encontro Nordestino de Xaxado, o maior espetáculo o ar livre do sertão nordestino – O Massacre de Angico – a Morte de Lampião, onde se apresentam grupos de todo o nordeste e também grupos locais, como “Os Cabras de Lampião”, grupo que já fez apresentações em todo o Brasil e no exterior.
  • PARQUE DE ESCULTURAS RONALDO AURELIANO, na Estação do Forró. São doze esculturas confeccionadas com ferro, sucata de trem e outros objetos que não eram aproveitados na ferrovia que, pelas mãos do autor, transformou-se em belas obras que expressam a alma ácida e cortante, cândida e resplandecente do artesão alagoano, que residiu na Capital do Xaxado nos anos oitenta. Algumas peças chegam a ter mais de 2 metros de altura.
  • Ponte sobre o Rio Pajeú, esta ponte liga o centro da cidade ao bairro Caxixola, dela tem-se uma bela vista do Rio e da Serra; o Rio Pajeú nasce na Serra do Balanço, Município de Brejinho, Divisa Pernambuco-Paraíba. Percorre uma distância de 347 km até desaguar no Rio São Francisco no lago da Barragem de Itaparica. Drena 22 municípios na bacia e sua área corresponde a 17% do estado de Pernambuco.
  • Serra Grande, onde aconteceu o maior combate da história do cangaço, quando Lampião, à frente de 60 cangaceiros, enfrentou um contingente de 400 policiais, deixando dezenas de mortos, feridos e em fuga, não ficando, sequer, nenhum cangaceiro ferido.
  • Praça de Alimentação da Feira Livre, vários box comercializam comidas regionais, com bela vista panorâmica pra serra talhada, sendo ainda local de apresentações culturais.
  • Concha Acústica é um grande auditório, anfiteatro ao ar livre, com capacidade para três mil pessoas, localizado na Praça Agamenon Magalhães, Marco Zero da cidade, com vários barzinhos e restaurantes tradicionais no seu entorno. É um local de vários eventos, como shows, espetáculos de teatro, festivais de músicas, entre outras atividades.
  • CEU DAS ARTES, Os CEUs – Centros de Artes e Esportes Unificados – integram num mesmo espaço programas e ações culturais, práticas esportivas e de lazer, formação e qualificação para o mercado de trabalho, serviços sócio assistenciais, políticas de prevenção à violência e de inclusão digital, para promover a cidadania em territórios de alta vulnerabilidade social das cidades brasileiras. Por meio da parceria entre Governo Federal e municípios. O CEU dispõe de sala pra teatro e cinema, biblioteca, quadras, pistas, e o de Serra Talhada está em fase conclusiva, no bairro da Caxixola.

OCUPAÇÃO NO SERTÃO DO PAJEU

SERRA TALHADA – No inicio do mês de dezembro, trabalhadores cavavam um cacimba a procura de água, no leito do Riacho de São Domingos, no Sítio Passagem das Pedras, onde nasceu Lampião, quando estavam numa profundidade de mais de dois metros, encontraram duas pedras que chamou a atenção de todos, com uma delas em tamanho de 60 centímetros com uma cavidade em formato de concha, e a outra é uma espécie de mão de pilão, concluindo-se logo serem utensílios domésticos pertencentes aos índios que habitavam a região do Pajeú em meados do Século XVI. As peças são curiosas, não são objetos comuns na atualidade, deixando claro ser dos antigos moradores que povoaram a região sertaneja.

As pedras estão no MUSEU DO CANGAÇO, em Serra Talhada, disponíveis ao público e a quem possa interessar para aprofundamento de estudos, que possam elucidar elos e fragmentos do nosso passado. Vamos entender um pouco mais sobre a história do Sertão. 

1 . A REGIÃO E SEU RIO 

O Pajeú está localizado no Sertão de Pernambuco, em área de 10.828 km2, que representa 8,78% do território estadual e com população de aproximadamente 300.000 pessoas.

O nome da região vem do nome do seu rio, que era chamado pelos índios de “Payaú”, ou “rio do pajé”.

O rio Pajeú nasce na serra do Balanço, em Brejinho , a uma altitude de 800m já nos limites com a Paraíba, e deságua no lago de Itaparica, formado pela barragem do São Francisco, depois de percorrer uma extensão de aproximadamente 353 km.

Os municípios totalmente inseridos na bacia do rio Pajeú são: Afogados da Ingazeira, Betânia, Brejinho, Calumbi, Flores, Ingazeira, Itapetim, Quixaba, Santa Cruz da Baixa Verde, Santa Terezinha, São José do Egito, Serra Talhada, Solidão, Tabira, Triunfo e Tuparetama.

2 . O INÍCIO DA OCUPAÇÃO

A ocupação da área que atualmente compreende o Sertão do Pajeú, pelo colonizador português, teve inicio a partir de meados do século XVI.

A 1ª interiorização destas terras se deu a partir de Salvador. Assim, percebe-se um fator característico dos habitantes do Sertão do baixo e médio Pajeú : povoado por baianos e não por pernambucanos.

A povoação do alto Pajeú (cabeça do Pajeú ) se deu pela Paraíba, num período mais tardio.

3 . INDIOS,  PRIMEIROS HABITANTES

É preciso recordar que antes da chegada do colonizador europeu, povoavam nesta região várias populações.

Dos nativos destacam-se os tapuias-cariris, que habitavam largas porções do agreste e do sertão.

Toda a região era chamada pelos portugueses de sertão ou “terras de dentro”.

Outras tribos vieram para o sertão fugindo do litoral, sobretudo os Cariris, ameaçados pelos colonizadores que escravizava-os ou simplesmente matava-os.

No sertão estavam principalmente os nativos que falavam uma língua, segundo os Tupis, muito diferente da deles e por isso denominaram-lhe de Tapuia, nome ofensivo que significa língua travada, bárbaro. O termo passou a ser usado pelos portugueses.

Das tribos tapuias que temos notícias, através de documentos, relatórios e crônicas da época colonial incluem-se os tamaqueus, koripós, kariri, paru, brankararu, pipipã, tuxá, trucá, umã e atikum.

Os tapuias pouco conheciam da agricultura, viviam como semi-nômades e tinham formas próprias de guerrear com tacape e lança.

Tinham o milho e o feijão como cultivos principais.

Usavam pouca cerâmica e não teciam; dormiam em estrados de madeira (jiraus).

Havia aldeia na margem do rio que podia ter até mil moradores.

O índio (ou nativo) sofreu perseguição desde o início da colonização e teve no século XVIII seu extermínio quase total, através das bandeiras montadas para sua captura.

Os índios do sertão sofreram guerras ou por defenderem as suas terras ou por pretenderem desfrutar os gados das fazendas que se espalhavam por seu território.

Os índios que não foram mortos ou escravizados refugiaram-se em aldeias dirigidas por missionários, chamadas de MISSÕES. Outros procuraram amparo com homens poderosos abraçando suas lutas e servindo-lhes, tornando-se vaqueiros ou jagunços.

O indígena trabalhava forçado nas Missões, ou como escravo nas fazendas de gado e plantações. Também nas casas como domésticos ou no trabalho de transporte.

O índio também foi cruelmente utilizado para guerrear contra outros nativos.

No final do século XVIII as chamadas “Guerras dos Bárbaros” praticamente exterminaram na bala e no facão as nações indígenas que resistiam contra os invasores brancos. Do baixo sertão até a cabeça do Pajeú, nos limites com a Paraíba, os índios foram caçados e massacrados.

Com base em pesquisas nos livros de batismo e casamento das paróquias do sertão pernambucano, no final do século XVIII e no século XIX, os índios nativos (registrados em geral como “da silva”) que sobreviveram já aparecem miscigenados com negros e brancos e constituem a massa da população brasileira dos sertões, conhecida como os pardos ou caboclos.

4 . OS HABITANTES DO PAJEÚ

A gente atraída para o sertão era em sua maior parte perversa, ‘ociosa’ com aversão ao trabalho da agricultura’, oriundos do litoral, entre eles muitos criminosos e fugitivos, que foram empregados nas fazendas de gado e nas guerras contra os índios do sertão.

Demonstravam natural inclinação para funções de combate e da lida com o gado, adaptando-se bem à vida rude do sertão. Documentos da época citavam que “constituía toda a sua maior felicidade merecer algum dia o nome de vaqueiro”.

As fazendas multiplicavam-se com facilidade porque os vaqueiros não ganhavam em dinheiro, mas em gado, em crias. De cada quatro animais nascidos, um era do vaqueiro.

Com o fim da guerra contra os holandeses, nos meados do século XVII, promoveu-se a distribuição das terras no Sertão “por grandes datas de sesmarias”, dadas aos seus ‘descobridores’ e/ou combatentes dos holandeses, que situaram fazendas de criação de gados, ou no cultivo das terras, fundando pequenos núcleos de população.

Margear os rios Capibaribe, Ipojuca, Pajeú , Moxotó, e São Francisco, eram as alternativas mais viáveis para se chegar aos sertões.

Nas margens desses rios se estabeleceram povoados, que posteriormente tornaram-se vilas e mais tarde, cidades.

Em meados do século XVIII, andavam pela região da “cabeça do Pajeú”, os tropeiros ou Almocreves, profissionais que se especializaram no transporte de mercadorias pelas longas veredas do sertão.

5 . A PRIMEIRA LOCALIDADE DO PAJEÚ

Flores foi o primeiro núcleo populacional do sertão do Pajeú em 11/09/1783.

Porém, desde o fim do século XVII, já se encontravam indícios de ocupação branca na localidade.

Devido a uma lei de 1758, a distribuição de terras no sertão do Pajeú foi fragmentada em pequenas propriedades, devendo haver uma faixa de uma légua entre estas terras, a fim de usá-las para utilidade pública. Isto foi o início do latifúndio e da exploração no sertão do Pajeú, gerando o surgimento do cangaço, tendo Lampião como seu maior expoente.

SERRA TALHADA ORIGEM

Serra Talhada é um município brasileiro do estado de Pernambuco. É conhecido como a capital do xaxado e fica a 415 km da capital pernambucana, Recife. Serra Talhada é a segunda cidade mais importante do Sertão de Pernambuco e o principal município da Mesorregião do Sertão Pernambucano. Cidade pólo em saúde, educação e comércio, possui uma população superior a 80 mil habitantes. É a terra natal do cangaceiroVirgolino Ferreira da Silva (Lampião).

Serra Talhada era uma fazenda de criação pertencente ao português Agostinho Nunes de Magalhães. Recebeu este nome, Serra Talhada, devido ao fato de que perto do local há uma montanha cujo formato dá a ideia de que foi cortada a prumo.

Seu crescimento se deu em função de sua posição estratégica, no cruzamento das estradas de acesso à Paraíba, Bahia e Ceará.

A Lei Provincial 52, de 19 de abril de 1838, mandou erigir a capela de Nossa Senhora da Penha da Serra Talhada em Pajeú de Flores.

Com a Lei Provincial nº 280, de 6 de maio de 1851, agregando a seu território a então Vila Bela e a Comarca de Flores, foi elevada à categoria de município.

Administrativamente, o município é formado pela sede e pelos distritos de Bernardo Vieira, Pajeú, Tauapiranga, Caiçarinha da Penha, Logradouro, Luanda, Santa Rita e Varzinha.

A cidade teve seu início em meados do século XVIII, com a chegada do capitão-mor da esquadra portuguesa, Agostinho Nunes de Magalhães, que arrendou a sesmaria à Casa da Torre, às margens do Rio Pajeú e no sopé da Serra Talhada, instalou a fazenda de criar gado que denominou Fazenda da Serra Talhada, numa alusão direta à serra que lhe emprestava o nome.

Agostinho Nunes de Magalhães, juntamente com seus filhos Joaquim, Pedro, Damião, Manoel e Filadephia, como tantos outros portugueses, migrou para o Brasil na esperança de instalar um engenho de cana-de-açúcar, e só depois de desembarcarem é que descobriram não possuir capital suficiente para tal empreitada, assim, seguindo os passos de outros compatriotas seus, adentraram nos sertões para explorar a criação de gado. A posição privilegiada dos currais de Agostinho Nunes, nos caminhos que levavam ao Ceará, Paraíba, e Bahia, logo passaram a ser ponto de encontro de vaqueiros e peões que transportavam seu gado para estes estados, e assim, despretensiosamente começa a formar-se um ajuntamento de feirantes, negociando principalmente animais, dentre outros bens. Isto aconteceu por volta de 1789/1790, na mesma época em que era erigida uma capela para a fazenda sob bênçãos de Nossa Senhora da Penha. Nascia aí também a vocação mercantilista do município. A feira de Serra Talhada hoje tem aproximadamente 220 anos, sendo que desde a primeira vez que aconteceu (segunda-feira), continua até hoje sendo realizada neste mesmo dia da semana.

Com o comércio surgido pelo ajuntamento dos vaqueiros, peões e tropeiros, a fazenda começa a tomar ares de povoado e logo se transforma em Villa Bella, nome adotado quando de sua emancipação de Flores, até então cabeça de comarca, em 6 de Maio de 1851. A partir dessa data passa a ter um intendente, o Coronel da Guarda Nacional Manoel Pereira da Silva Comendador da Ordem da Rosa e de Cristo neto do fidalgo da Casa da Torre José Carlos Rodrigues e sua esposa Ana Joana Pereira da Cunha, fundadores das históricas Fazendas Sabonete, Carnaúba, patriarcas da poderosa família Pereira que foram senhores e barões de toda ribeira do Pajeú, verdadeiros ícones do coronelismo brasileiro.

Em 1893 é instalada a primeira Câmara Municipal de Serra Talhada e eleito seu primeiro prefeito, Andrelino Pereira da Silva, o Barão do Pajeú. Somente em 1939, por um decreto do então governador Agamenon Magalhães, Villa Bella recebe de volta seu nome de origem e passa a chamar-se Serra Talhada – “Terra de cabras Macho”.

SERRA TALHADA GEOGRAFIA

Serra Talhada está localizada em latitude 07º59’31” Sul, longitude 38º17’54” Oeste, na Mesorregião do Sertão Pernambucano, Microregião do Pajeú, a uma altitude de 429 metros. Serra Talhada fica no sertão pernambucano, na região do Vale do Pajeú, a 415 quilômetros do Recife , no trajeto da principal rodovia ligando a capital ao interior, e é um pólo econômico da região. 

Bairros

  • Nossa Senhora da Penha (Centro)
  • Nossa Senhora da Conceição (Alto da Conceição)
  • Ipsep
  • AABB
  • Várzea
  • São Cristóvão (Bomba)
  • Bom Jesus
  • Cagep
  • José Tomé de Souza Ramos (Mutirão)
  • José Rufino Alves (Caxixola)
  • Tancredo Neves (COHAB)
  • São Sebastião (Borborema)
  • Cachoeira
  • Loteamento Quitandinha
  • Malhada
  • Universitário
  • Vila Bela
  • Nossa Senhora de Fátima (Bomba 2)
  • Loteamento Jardim das Oliveiras 1 e 2 

Distritos e povoados

  • Distrito-sede
  • Bernardo Vieira
  • Pajeú
  • Tauapiranga
  • Caiçarinha da Penha
  • Logradouro
  • Luanda ( Água Branca)
  • Santa Rita
  • Varzinha

Limites

  • Norte: Estado da Paraíba.
  • Sul: Floresta
  • Leste: Santa Cruz da Baixa Verde, Calumbi e Betânia
  • Oeste: São José do Belmonte, Mirandiba e Carnaubeira da Penha

Rodovias

As principais rodovias que servem ao município são BR-232, PE-320, PE-365 , PE-390 e PE-418..7

Hidrografia

O município de Serra Talhada encontra-se inserido nos domínios da Bacia Hidrográfica do Rio Pajeú. Seus principais tributários são: o Rio Pajeú e os riachos: do Meio, da Raposa, Terra Nova, São Cristóvão, do Deserto, da Pitomba, Tapuio, do Chocalho, Cabeça de Boi, do Agreste, dos Morrinhos, do Bode, do Farias, São Domingos, do Remédio, São Miguel, do Afonso, do Tabuleiro, da Canoa, das Preces, da Cachoeira, do Cipó, Boqueirão, Cachoeirinha dos Arcos, do Pau Branco, da Marimba, da Ema, do Juá, do Sal, do Mirador, do leite, Poço do Negro, Boa Vista, Cgo. Luanda, Cgo.Caititu, do Saquinho, do Belém, do Bom Nome, Manoel Antonio, da Malhada da Areia, Maxixeiro, Barrozão, do Campo Queimado, Ingazeira, Jatobá, do Monteiro, do Mavarisco, do Cumbuco, da Arara, Cachoeira do Sá, da Penha, dos Caibros, do Gado, das Cabaças, do Poço, Cachoeira do Bezerro, dos Frades, Caldeirãozinho, Lagamar, da Sarna e Cacimba Salgada. Os principais corpos de acumulação são: os açudes Serrinha II (311.000.000m³), Cachoeira II (21.031.145m³), Jazigo (15.543.300m³), da Varzinha e Guarani e as Lagoas: do Pau Preto, Grande, do Cumbuco, da Lagartixa, da Águia, do Meio, Derradeira, da Caiçara, das Mutucas, dos Bois, do Marruá, do Sobrado, Vassoura, do Exu, Cabeça da Onça, do Angico, das Pedras, dos Torrões, Bom Sossego, Seca, da Caatinga, Cavada, dos Cauãs, do Barbosa, do Espinho e da Marcação. Todos os cursos d’água no município têm regime de escoamento intermitente e o padrão de drenagem é o dendrítico.

Clima

O clima do município é semiárido, do tipo Bsh. Apresenta verão muito quente, com máximas entre 31°C e 37°C, com mínimas entre 18°C e 24°C, este é o período mais chuvoso. O inverno é ameno, com máximas entre 23°C e 28°C, e mínimas entre 15°C e 20°C. A primavera é a estação mais quente, com máximas que podem chegar aos 38°C.

  • Tipo de clima: Semiárido
  • Precipitação pluviométrica: 1.141,6mm
  • Temperatura média anual: 25,0°C
  • Meses chuvosos: janeiro a junho.

Relevo

O município de Serra Talhada, está inserido na unidade geo-ambiental da Depressão Sertaneja que representa a paisagem típica do semiárido nordestino, caracterizada por uma superfície de pediplanação bastante monótona, relevo predominantemente suave-ondulado, cortada por vales estreitos, com vertentes dissecadas. Elevações residuais, cristas e/ou outeiros pontuam a linha do horizonte. Esses relevos isolados testemunham os ciclos intensos de erosão que atingiram grande parte do sertão nordestino.

Vegetação e solo

A vegetação é basicamente composta por Caatinga Hiperxerófila com trechos de Floresta Caducifólia. Com respeitos aos solos, nos Patamares Compridos e Baixas Vertentes do relevo suave ondulado ocorrem os Planossolos, mal drenados, fertilidade natural média e problemas de sais; Topos e Altas Vertentes, os solos Brunos não Cálcicos, rasos e fertilidade natural alta; Topos e Altas Vertentes do relevo ondulado ocorrem os Podzólicos, drenados e fertilidade natural média e as Elevações Residuais com os solos Litólicos, rasos, pedregosos e fertilidade natural média.

Economia

A cidade de Serra Talhada é a mais próspera do Sertão do Pajeú e polo econômico dessa microrregião pernambucana. A importante infraestrutura urbana de Serra Talhada a coloca numa posição privilegiada, sendo um centro em pleno desenvolvimento na área de comércio, lazer e cultura. Serra Talhada tem o segundo maior PIB do Sertão de Pernambuco, atrás apenas de Petrolina . De acordo com dados do IBGE para o ano de 2011, o PIB era de 822,200 milhões de reais. O PIB per capita da cidade, ainda em 2011, era de 10.294,10 reais. Seu IDH-M é de 0,661 segundo o Atlas de Desenvolvimento Humano/PNUD (2010).